sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Dá um sentido para o tempo



em que circulo nos espaços lacunados



de sua memória, de seu corpo...



Afaga esse tempo!



E descubra o momento



onde presentifico em seu Ser.



Reconheça esse tempo!



Que lhe completo inteira,



pela conjugação do desejo



que se torna o seu mal estar



de tonteiras, de asneiras...



- Quebra o sentido



da banalidade inteira,



com que plasma o sentido de amar...







Maria Dorinha, 23/09/2011



Às 07h00min.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Uma magia

Ao assoprar as mãos

Preenchidas pelo amar,

que ungiu o ar feito fumaça colorida

e purpurina de ouro real

que tece brilho,

Lampejo

E desassossego,

por vidrar

feito imagem refletida do seu olhar.


Maria Dorinha

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Pergunto-me dos medos, anseios, do que é o amor e o amar. Engraçado e enfadonho pensar no amar, se o próprio amor circula o si, feito êxtase provocado por ingredientes mágicos, que te retiram a consciência do tempo e do espaço.

Embriago em mim mesma na descoberta do si. Do si diminuto de perplexidade diante de uma saudade. Tonteio ao saber que o medo do amar já é o próprio amor. Quanta divagação entre o real e o fictício.

Em círculo penetro em meu pensamento feito ciranda de roda de criança, faminta percebo o vil do si que me protejo. Hã, inútil saga de viver só.

Ostento caricaturas mil em tempos de miragens, em tempos de idolatria de um passado fugaz que se foi feito oferenda aos Orixás no mar.

Quanto descaso pela sensação que me destrona feito um tirano que expulsa o rei do seu frenesi,enclausurado em castelo dourado.

Penso num amor distante, que penetrou no meu ser. A distância protege da ânsia do querer, pois é uma forte rédea para domar o medo de me perder.

Ainda assim, construo o si: Com asas, com pele, com cores, com bocas, com amor e com frenesi...

Esse si sem espelho de si, talvez seja uma caricatura do si que está longe de mim, do possível sentir.

Maria Dorinha

Saudade de um tempo futuro
de um passado presente
Saudade de mim em ti
Saudade esquecida partida
saudade,quiça, verdade.
Maria Dorinha
08/09/2011.




domingo, 4 de setembro de 2011

Amor é futebol

Amor é futebol

Uns se machucam na troca

Outros não marcam pênalti

Outros nem são escalados

Outros quase marcam gol

E nos faz gritar é quase amor.

Contemporaneamente, amor talvez seja futebol

De euforia na hora do jogo

De torcida para que o time comandado pelo coração ganhe.

É decepção quando se aposta o último tostão

E perde o almoço do amanhã

Outras vezes é comemoração de risos, copos e corpos.

Também tem o campeonato

É necessário muito mais de que uma jogada de paixão...

Maria Dorinha

04/07/2011