terça-feira, 13 de setembro de 2016

Amar em silêncio...

 Amar em silêncio
13/09/206
15 h.

amo em silêncio
como silêncio
no silêncio
pro silêncio
para não confundir com os sentidos exacerbados
em convulsão...
amo no vácuo
na solidão
no firmamento
no chão...
amo pelo amor 
do amor pulsão
amor paixão
amor..dispersão...
amo no vôo
da pluma
do fluir das blumas...
amo a mim
como também a ti
na fantasmagórica fusão...
amo no silêncio...
sem evasão do barulho da rua,
amo feito convulsão dançante
em riso, festas e passos delirantes...
amo...no silêncio guardado
feito relicário afável, amoroso, afetivo...
amo no silêncio onde o grito é eco para mim e para ti...
na confusão do som 
que fica o trovão para os ouvidos externos....

Cuiabá-MT

terça-feira, 14 de maio de 2013

LIBERTE-SE!



Solta os teus fantasmas se tens coragem de livrar-te deles.
Já se tornaram amigos íntimos, das mais cruéis verdades de ti.
Grita, berra, pergunta quem tu és ou o que tu se tornaste?
O que tu busca?
Vida? Vermes entranhados na pele, linfa e carne.
Ama-te o espelho, quando terás coragem de arrebentá-lo
e encontrar-te a pungência de ti.
E corre sem tu olhares para trás
para não te aprisionar novamente...
O que queres? Plantar em terra ou vagar?
Subir o monte ou desce-lo com toda sintonia ,
que repete cânticos dos cânticos,
 em linguagem que tu ainda não compreende...
Solta a fera que te aprisiona...
ruge o leão,
corre o leopardo,
voa como águia
nada como os golfinhos
rasteja como cobra
Aí entenderas o humano que és.
Arrebenta-te!
O amor te chama...
Sacia a tua fome!

Maria Dorinha
14/05/2013, às 1:23 min.

domingo, 4 de novembro de 2012

Atemporal...






Existe situação que perdura não por falta de

tentativa de esvaziamento, talvez por ser tão
 forte que ultrapassa o tempo cósmico...

Tempo, tempo divino ou tempo insano, tempo do tempo que se vai e vem e abarca o próprio sentido de eternidade...e me forja feito lâmina de aço, me dobra os joelhos, me arranca todas as máscaras...

Só peço que esse tempo me trague na mais violenta ação e me dissolva e me perca em outra dimensão... 

Maria Dorinha 05/11/2012 às 00:00 min.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O Amor é a Morte


O AMOR É A MORTE

O amor é a morte,
morte da entrega, da sedução, do erotismo
que nos faz diferente do animal...
O amor e a morte, desconhecidos,
ambos temidos...
O amor e a morte, metafísicos,
ambos fugidios...
No amor se desaparece o eu, assim como na morte...
No amor se busca a completude, mesmo na ausência do outro, perda imaterial...
Na morte do amor há a agonia , o vazio, perda material da substância corpo...O que faz buscar a perpetuação de si através de corpos animados pelo sexo...
No amor e na morte há o encontro e o desencontro de si.
No amor e na morte há o êxtase...Sopro final...
No amor se perdura a vida,
na ausência do amor se perdura a agonia de morrer...
Não a morte do corpo em si, mas a morte de uma identidade patética
que busca no outro o espelho de si mesmo...
Agonia!... O drama dos corpos havidos pela vida, sem saber que o amor é a morte final...
Na morte se afirma a vida, compleição dos corpos, uma conjugação da intimidade...
Amar é morrer!...

24/10/2012. Às 10h00min.

domingo, 13 de maio de 2012



Dê-me um sentido
Somente um quarto do todo
que faça acreditar que existe o amar...
Entre ruas, plumas e desertos, podes falar quaisquer coisas
Mas não o sentido poético de me desejar...
O tempo maltrata a alma,
Paixão de carne e corpo se afoga
E sobra o que se consegue enganar...
Dorinha