domingo, 21 de fevereiro de 2010

VENDO SAUDADE

VENDO SAUDADE

Maria Dorinha,
21/02/2010,
às 11h00minh

Vendo saudade

E de brinde vai uma pitada

De uma oração para

Desatar nó

E abrir caminho.

É uma saudade infinita

De fazer inveja a qualquer deportado político.

Está embrulhada em papel de seda,

Multicolorido de emoção,

Com laço de fita vermelha para

Proteger do mau olhado.

Só tem um defeito

De não proliferar,

A evasão foi tamanha,

Que está por derramar.