sábado, 30 de janeiro de 2010

Na profundeza do teu ser
e entre mim, amamos...




Amo no silêncio,
secretamente,

no interstício entre a alma e o coração.




No labirinto, na profundeza de um abismo,
entre a sombra e as luzes.



Amo com a simplicidade de um tecido branco
de algodão artesanal.




Amo como a terra que doa o húmus fértil,
sentindo-te como o roçar da brisa que ressoa às folhagem
e os pelos do meu ser...




Amo sem saber o porquê do amor,
sem a soberba em sentir.




Mas, na inteireza do meu ser simplesmente amo...

Maria Dorinha,

30/01/10, às 11:00h.