e entre mim, amamos...
Amo no silêncio,
secretamente,
no interstício entre a alma e o coração.
No labirinto, na profundeza de um abismo,
entre a sombra e as luzes.
Amo com a simplicidade de um tecido branco
de algodão artesanal.
Amo como a terra que doa o húmus fértil,
sentindo-te como o roçar da brisa que ressoa às folhagem
e os pelos do meu ser...
Amo sem saber o porquê do amor,
sem a soberba em sentir.
Mas, na inteireza do meu ser simplesmente amo...
Maria Dorinha,
30/01/10, às 11:00h.
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