Maria Dorinha,
31/05/2010

Outrora enfastiava de sonhos e fantasias,
tecia-me em ouro,
contava as estrelas
e cumprimentava, com festividade eloquente, a cada manhã.
Banhava em cachoeiras e apaziguava a alma.
Caminhava descalça ao som das folhagens de outono
e borbulhava ao sabor dos ventos.
E, hoje?
Sinto como um solista que musicaliza ao céu
Como poeta errante que rompe o coração e
em trocadilhos rememora o outrora...
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