A borboleta
Como borboleta
teceria em tua volta,
acariciar-te-ia sem pedir licença...
Sem justificar as minhas inconstâncias,
próprias de meu ser mulher,
gestadas em dias de dor e pranto...
Despiria das roupagens modeladas
e dançar-te-ia em vestes multicoloridas,
leves contornos em plumas,
perfeita harmonia...
Onde os deuses aplaudiriam
a doçura do toque
que invadiria a alma,
uma senda para o vazio,
mas plena...
Maria Dorinha
12/09/2010,
às 21h00minh.
Delicada e muito rica sua poesia.
ResponderExcluirGrande abraço e sucesso!