segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O amor é um conto que tece
a nossa existência.
Não é externo
feito ciência, negócios, leis ou
conjecturas arquitetônicas...
O amor é um movimento interno do coração,
sem vaidade, sem maquiagem,
sem idade, sem medição...
Amar é sair do compasso,
traçado pela meta medonha
de tudo que se diz o contrário do amar...

Maria Dorinha,
31/01/2011

domingo, 30 de janeiro de 2011

Meu amor é frágil
e ao mesmo tempo forte,
algumas vezes caminha,
para e corre...
Uma hora voa
e de tempo em tempo plana...
Planta e rega ao sabor do tempo,
onde a vida o consome...
Vive certezas nas incertezas,
mas, não confunde a minha alma
que livre ama...

Maria Dorinha,
30/01/2011.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

AMAR!

Amar!

Maria Dorinha,
26/01/2011,




Amar a vida, amar você

Perdidamente amar...

Amar a alma,

Amar a pele

Amar a cor

Amar o amor...

Amar a tudo que se convém,

E não amar aquele que se desdém...

Amar na primavera

Como desabrochar em flor

Feito beija flor

Que ao sabor do néctar

Plana em vôo

Infinitamente em graça

Para o seu amor...

Amar no verão

Onde sol aquece os corpos

que em união do suor

se acoplam.

Amar no outono,

Onde o farfalhar

Das folhas no chão

Inspira os ais do amor...

Amar no inverno

E aquecer nos beijos ardentes

que queimam

feito brasa

com amor...

Amar você,

Amar a vida

Amar o amor...


ONDE ESTÁ VOCÊ

ONDE ESTÁ VOCÊ

Onde está você

meu príncipe errante?

A minha alma triste

Procura alguma cadência de amor,

e nas horas da minha demência,

esqueço as horas de mágoa

penitência

onde o corpo arde,

perece
tão fiel é o meu amor...

-É eleito, meu doce infante!

Vagueio feito anjo que plasma

em sonhos alados...

-E finjo acordar constante...


Maria Dorinha, 26/01/2011,
às 10h00min.


Busco-te
No recôncavo da imaginação
e no peito um sentimento,
que não se desterra
do meu coração...
Invento o mundo em horas ao vento
E caminho, mentindo a mim mesma
na certeza de te esquecer...
Tudo são quimeras
e me revolto com o tempo.
- Presentemente faz parte do meu viver...

Maria Dorinha, 26/01/2011
Às 09h00min




terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Amor,
ação adjetivada
do meu amar...

domingo, 23 de janeiro de 2011

Despeço-me

de algo que não me tocou,

por que há tanto amor em mim

que não se confunde

com a mera descrição de quem sou...

Maria Dorinha,
23/01/2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ensina-me a ser feroz
A domar os meus medos
A não erudição...
Quero falar da pizza
Da chuva
Da conversa fiada
De sorrir desaprumada...
Quero olhar através dos teus olhos maduros,
escutar tua fala como lâmina que me atravessa
corta, sangra e fere com verdades cruéis
da minha existência...
Estou cá sem máscara,
tal como sou, descoberta,
numa realidade de essência...

Maria Dorinha, 17/01/2010.

sábado, 15 de janeiro de 2011

“Saudade de um tempo,

Onde a aurora ainda se pronuncia

Num louco embate de se avivar-te...”

Maria Dorinha,
15/01/2010.
Por que hei de reduzir o amor a meras quimeras,

se acaso não enxergas o sentimento em flor.


Por que há de se passar tempo em branco

a se confundir migalhas e prantos

por uma obra do acaso, a se saber

quando será um sim...

Meu amor é de tamanho regalo,

cambaleante nas incertezas

como incerto é o teu amor...



Maria Dorinha,
15/01/2010, às 18h00min.


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

LINGUAGEM DISSONANTE


Linguagem Dissonante


Da linguagem o desfalecimento ao ermo,
que castamente vem com uma ilusão,
e em letras vazias emudecem em dor a alma,
que cega tristemente a linguagem do corpo,
por atar em seu próprio deslocamento
sem vibração da sensação...
Ao redor da voz,
arrebata o ventre
e cinge a uma paixão solvente...
As falas são a boca sedenta,
cujas letras em toques anseiam
um amor não ascético,
que desnuda o sentido do prazer...


***********

As palavras se perdem em antinomia constante,
não são o sentir e o poder...
Refletem um mal em posse
que é estranho, por vez insano,
por violar os sentidos de viver...
Cada alfabeto,
nada mais é do que o grito mudo,
de um sinal alado,
da dissonância de o próprio querer...

**********

Sou uma estranha contrária
das letras que me corroem,
que me destroem.
Pois, são expressões mudas,
de um toque espinhoso
duma marca d’água que escorre
na forma espasmódica de um ser...
Apenas fantasmagoria,
que vaga como fantasia num alvorecer,
e afoga todo um bem querer...



Maria Dorinha, escrito em
03/06/09
.

FRASE

"O NOSSO AMOR É COMO A ECLIPSE...
TODAS AS METÁFORAS SÃO PEQUENAS PARA DEFINÍ-LO OU EXPLICÁ-LO."

(Maria Dorinha)

domingo, 2 de janeiro de 2011

SONETOS À UM AMOR

Sonetos à um amor

Maria Dorinha,
02/01/2011, ÀS 23:OO.


És a melodia que me ajunta


as partes dissonantes de mim mesma.


Escuto um gemido de alerta,


que irradia carícias vindouras


de um amor carente de o amor...


Sentes a alma e as leis da natureza,

que de tão natural,


ungiu dois corpos flamejantes em sintonia total...


Às vezes a melancolia me ronda,


nesta passagem ornamentada


de acidentes naturais.


Mas, os meus olhos vêem a ti amado,


pelos quais te fito através da penumbra,


majestoso, e é o meu amado escultural...


E de dia que benção aos meus olhos


quando vejo sua sombra em nu tão vivo,


que me cobre o corpo pequeno,


que emana sensação,

de um sentimento plácido


mas, liberto de paixão...