Graças pela mulher
que de ar se revestiu toda existência.
Pelo desejo que se saciou na dor
o grande ensejo;
pelo corpo,
do ato, da emoção,
pelas vicissitudes...
Graça pela pele, pelo adorno
pelas esferas celestes das leis da natureza mulher...
Graça por uma vida, parte do parir,
do encanto
que por vezes se verte em pranto
pela vontade controlada de não ser...
Por tudo, pelo nada
por agora,
uma simples consonância
do pulsar com o viver...
Maria Dorinha,
07/03/2011
Definir a mulher através de seus meios, com emoção, sem derramar-se, é ato raro de ênfase. Parabéns.
ResponderExcluirObrigada pelo comentário.
ResponderExcluirSou aprendiz.abços