Pactua-te!
Com a força do vento
Que abre as portas
arrebenta as janelas
em som afoito
corta os varais
de roupas estendidas
outrora vendavais...
Melodia fina
Sem enredo,
batida ou acorde
musical,
apenas o ar que te desabita
como sopro
E passa....
Sem gosto ocre, doce ou azedo
Grita-te:-Não mais o desassossego...
Passa-te feito ponteiro de relógio ao contrário,
assista a tua própria
existência sem tempo fixo.
-Por que deveras marcar o teu compasso?
Se tudo vive,
e conjuga num eterno malogro da vida
que te convida a
brindar
Com cicuta, vinho ou ar...
Maria Dorinha,
23h00min., 12/12/2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário