quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Tem momentos que me fecho em letras, transmuto, transito, transformo, 'transtudo' em poemas. E as letras são o ar, a comida, a bebida, a explosão do meu ser...É como que as letras tirassem e me doassem a mim mesma, o translúcido, o obscuro, o frágil e o impermanente que me sufoca, me maltrata por não saber decifrar os refrões, as rimas e as cismas do meu próprio existir. E prefiro grafa-las em versos poéticos ( às vezes patéticos ) da não poesia da existência nua que me atropela, me molda, me afeta, me tira, me desnuda até o momento de eu própria renascer..."
(Dorinha)

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