quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A promessa de um início de ano: brindar a vida.
Festejá-la com orquestra e sinfonias
em consonância com as notas do Cosmos,
que convida, permanentemente, para dançar
junto com as estrelas
e brincar com as esferas universais...
E sentir-se à magia de viver neste planeta,
de encantar e debruçar
numa arte sensível que se chama vida...

Maria Dorinha,
30/12/2010, às 19h30min.

“Há em mim uma dor, um amor.
Uma saudade do que não se passou...
Uma brandura que me escapa,
Um animal que cuspe fogo em labareda.
Há um corpo que se queima em gotas condensadas,
onde o amor se escorreu em suor, lágrimas
e evaporou-se em trocadilhos
de qualquer espécie, mas sem essência...”

Maria Dorinha,
30/12/2010.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

FIM DE ANO

FIM DE ANO

Maria Dorinha,
28/12/2010, às 09h30min

Um ano se foi.

O que levo na bagagem?

Um novo estatuto de efemeridade

como tudo que se encanta à vida.

Uma dança mal compassada,
ou a vertigem de um rodar em plena miragem.

Um sentimento que emana saudade,

ou uma felicidade que só se tem na pura liberdade do espírito.

Um brinde onde o gole já queimou qualquer gosto pela vida,

ou um brindar em um eterno admirar pela magia do perene,

que se instalou para além da eternidade.

Um amor que se diz passado,

ou um amor que nunca se cansa

e não se mede o tempo de longa jornada de espera...

A alegria de um prato recheado,

ou um jejum pela prece de alguém

que há muito veio para salvar a humanidade de uma
grande peste desamorosa...

Um vestido belo com a cor de carmim

ou uma nudez plácida entrelaçada.

O que se espera de um novo ano?

O que trago do passado para o futuro,

é a certeza que não me engana:

-são as contas parceladas do cartão de crédito...

sábado, 25 de dezembro de 2010

Quando descobri o amor

Quando descobri o amor,

passei a brincar com as esferas celestes.

A contemplar a árvore em suas raízes mais profundas.

E a perceber que o rio de água turva tem seus encantos

na profundeza de seu percurso livre.

O ar passou a me preencher os pulmões
com maior gravidade e pressão.

E, assim, descobri a vida em mim mesma
e ao meu exterior

com os seus mistérios e encantos...


Maria Dorinha,
24/12/2010 às 10h00min.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

-O amor é divino!

E o porquê da indumentária?

O amor é amor...

Sem (des)classificação, explicação e devaneio.

É algo que se sente e vibra no coração.

-O amor é a magia dos gênios de alma livre...


Maria Dorinha,
23/12/2010, às 20h00min.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O AMOR

O AMOR

Maria Dorinha,
13/12/2010,
às 1h:00min.


O amor quando se apresenta,

só sabe desviar,

por não saber bem o que o trairá,

mas, sabe muito bem,

que não se deve entregar...

O amor é tão covarde,

embora tenta disfarçar.

O que fala não sente,

o que cala está doente

e não sabe se declarar...

O que verbaliza é a mente

de um coração pobre e doente,

que não se quer remediar...

Ah, o amor não se disfarça

nem num tantinho de olhar.

O amor é um ser vulcânico

Por que tépido não é amar...

domingo, 12 de dezembro de 2010

O assopro do amor

O assopro do amor.
Talvez seja um espanto
que verte na alma
um contentamento que plasma...
Ou um som mudo,
no ouvido surdo do cotidiano
de falas apressadas.
Ou os gestos delicados como carícia em flores,
em um tempo que há urgência,
onde tudo se faz no açoite...

Maria Dorinha,
12/12/2010 às 15h00min