domingo, 30 de outubro de 2011

Estranho ser?

Estranho ser?


Estranho ser?

Talvez, como todo sim ou não

Ou como simples forma da desrazão.

O porquê não?

Amor, estranha forma de querer

Forma de amar, na própria síntese do bem querer

sem condição

de está atado fora do coração...

-Estranho ser!?

-Talvez não...

Tem pele, tem seio,

tem tesão

e tem cheiro...

O amor não é feito pão

mastiga, degusta e expulsa...

Amor tece tecido

Na própria carne que se cose

Que se imbrica...

Borda imagens imperfeitas

- De perfeitos é a junção do SÃO...

É sangue, linfa e DNA

Identifica a singularidade do amar...

Não compare com mesmice

Do amor feito cardápio

Em figura de um balcão...


Maria Dorinha,

30/10/2011.


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Há tanto amor

Dói a alma

Embriaga qualquer calma

Tudo aflita, nada dissipa

Nesse tempo cíclico

De amar a não vez parida

Há amor que não perdura

-Vaga... Em época sem chegada e sem partida

Há vida!

Que se nega

Na encruzilhada do destino

E brinca e goza do desatino

De ser deus

A única dona de uma sorte

De se perder com própria morte...

Maria Dorinha, em 26/10/2011

Às 20h00min

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Um sentido qualquer para sobrevivência do amar.

Um sentido qualquer para sobrevivência do amar.

Há um sentido que deixa a vida passar,

Tempo de recolhimento, onde nada há de se gostar.

Há um vazio que não se preencherá,

Porque de tanto tempo perdido

-Nada irá completar!

Há uma existência que um dia talvez vá chegar

Onde prenderá esse meu sentido

E o domará para nunca escapar

E fazer desse vôo um verdadeiro amar...

Hã um tempo de carência que nada irá suplantar,

Vejo tudo como miragem

Onde nada quero encontrar...

Um dia que é noite, onde quero te encontrar

E não te busco pelo medo de não me achar...

Quantas vidas se passam sem se viver,

No meu dúbio tempo que faz padecer.

Nem mesmo me compreendo

Porque solto o meu querer,

Será destino, será desatino

Que eu olho e deixo perecer...

Quisera ter uma fera

Que me faz correr

e me ensina que a vida

é o amor que se tem para sobreviver.

Deixo passar como navio em águas barrentas

onde se perde um tesouro ao mar...

Mas são forças que aprisiona

uma vida sem que haja um sentido para se livrar...

sábado, 1 de outubro de 2011

Minhas decisões drásticas

bombásticas,

não sobram nada

nem o devir...