terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sou simplesmente uma cigana.
Cigana que em mim ultraja e ultrapassa
a força do mandarim e o cortejo de núpcias com o seu amado.
Riso solto e boca de carmim, que em perfume inebriante
pasma a vida de amor em qualquer cadência...
Cigana que me reinventa em outra vida,
de paixão e veemência,
onde a mão é apenas um rabisco
que solve o destino implacável,
desafiando com a maior inocência
o perigo da mais pura e doce existência...

Maria Dorinha,
16/11/2010, às 04h00min