domingo, 26 de junho de 2011

AMAR...

Amar...

Minha alma carece de amar

um amor
Que me faça ser mais do que sou
E me ensine ser o que menos sou

me faça sorrir
sem alarde
como uma flor

e sem economia
d' alma...

Maria Dorinha
26/06/2011.

sábado, 25 de junho de 2011

Tempo que não ouso escrever poemas,
A razão ocupa os meus delírios
E me cega a alma
Em palavras filosóficas a fim...
Busco nos poemas
Refazer um caminho
De um sentimento sem fim.
Aquele pelo qual busco,
anseio e grito
E por vezes me envenena
Feito ácido em pele
E marca um obituário de mim mesma...

Maria Dorinha,
25/06/2011, às 11h00min.

Sensivelmente sensível

Busco o silêncio

De mim, da alma, das palavras não ditas

Do esmo do tempo

Que se plasma ao vento

De um mistério que açoita

O meu viver...


Maria Dorinha,

25/06/2011.

domingo, 19 de junho de 2011

Queria escrever um poema de redenção
Para mim mesma
Grafar o meu sentimento
Para ter evasão em verdade e ato
Com letras garrafais
Para não me perder
Em caminhos tortuosos
que não me conduz aos meus encantos
e não apaga os meus ais...
Queria escrever um poema de amor
Que diria a imensidão de terra e de mar
De algo magestosamente intenso
Um poema que me libertaria do espaço
e me faria voar sem condicional
Sem reticências, vírgulas
E que não ousaria ter um ponto final

Maria Dorinha,
19/06/2011,
às 22h00min

domingo, 12 de junho de 2011

Amor
Abuso do tempo
Que não é unguento...
Amor
Não é chegada
Partida
Nau
Causa perdida...
Amor
Presente
Em alma
E gemas...
Amor
O tempo borra
O agora
Num retrato
Que não se vai embora...


Maria Dorinha
12/06/2011, às 20:00h.