quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
VEM...
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
PACTUA-TE!
domingo, 4 de dezembro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
Estranho ser?
Estranho ser?
Estranho ser?
Talvez, como todo sim ou não
Ou como simples forma da desrazão.
O porquê não?
Amor, estranha forma de querer
Forma de amar, na própria síntese do bem querer
sem condição
de está atado fora do coração...
-Estranho ser!?
-Talvez não...
Tem pele, tem seio,
tem tesão
e tem cheiro...
O amor não é feito pão
mastiga, degusta e expulsa...
Amor tece tecido
Na própria carne que se cose
Que se imbrica...
Borda imagens imperfeitas
- De perfeitos é a junção do SÃO...
É sangue, linfa e DNA
Identifica a singularidade do amar...
Não compare com mesmice
Do amor feito cardápio
Em figura de um balcão...
Maria Dorinha,
30/10/2011.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Há tanto amor
Dói a alma
Embriaga qualquer calma
Tudo aflita, nada dissipa
Nesse tempo cíclico
De amar a não vez parida
Há amor que não perdura
-Vaga... Em época sem chegada e sem partida
Há vida!
Que se nega
Na encruzilhada do destino
E brinca e goza do desatino
De ser deus
A única dona de uma sorte
De se perder com própria morte...
Maria Dorinha, em 26/10/2011
Às 20h00min
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Um sentido qualquer para sobrevivência do amar.
Um sentido qualquer para sobrevivência do amar.
Há um sentido que deixa a vida passar,
Tempo de recolhimento, onde nada há de se gostar.
Há um vazio que não se preencherá,
Porque de tanto tempo perdido
-Nada irá completar!
Há uma existência que um dia talvez vá chegar
Onde prenderá esse meu sentido
E o domará para nunca escapar
E fazer desse vôo um verdadeiro amar...
Hã um tempo de carência que nada irá suplantar,
Vejo tudo como miragem
Onde nada quero encontrar...
Um dia que é noite, onde quero te encontrar
E não te busco pelo medo de não me achar...
Quantas vidas se passam sem se viver,
No meu dúbio tempo que faz padecer.
Nem mesmo me compreendo
Porque solto o meu querer,
Será destino, será desatino
Que eu olho e deixo perecer...
Quisera ter uma fera
Que me faz correr
e me ensina que a vida
é o amor que se tem para sobreviver.
Deixo passar como navio em águas barrentas
onde se perde um tesouro ao mar...
Mas são forças que aprisiona
uma vida sem que haja um sentido para se livrar...
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Dá um sentido para o tempo
em que circulo nos espaços lacunados
de sua memória, de seu corpo...
Afaga esse tempo!
E descubra o momento
onde presentifico em seu Ser.
Reconheça esse tempo!
Que lhe completo inteira,
pela conjugação do desejo
que se torna o seu mal estar
de tonteiras, de asneiras...
- Quebra o sentido
da banalidade inteira,
com que plasma o sentido de amar...
Maria Dorinha, 23/09/2011
Às 07h00min.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Pergunto-me dos medos, anseios, do que é o amor e o amar. Engraçado e enfadonho pensar no amar, se o próprio amor circula o si, feito êxtase provocado por ingredientes mágicos, que te retiram a consciência do tempo e do espaço.
Embriago em mim mesma na descoberta do si. Do si diminuto de perplexidade diante de uma saudade. Tonteio ao saber que o medo do amar já é o próprio amor. Quanta divagação entre o real e o fictício.
Em círculo penetro em meu pensamento feito ciranda de roda de criança, faminta percebo o vil do si que me protejo. Hã, inútil saga de viver só.
Ostento caricaturas mil em tempos de miragens, em tempos de idolatria de um passado fugaz que se foi feito oferenda aos Orixás no mar.
Quanto descaso pela sensação que me destrona feito um tirano que expulsa o rei do seu frenesi,enclausurado em castelo dourado.
Penso num amor distante, que penetrou no meu ser. A distância protege da ânsia do querer, pois é uma forte rédea para domar o medo de me perder.
Ainda assim, construo o si: Com asas, com pele, com cores, com bocas, com amor e com frenesi...
Esse si sem espelho de si, talvez seja uma caricatura do si que está longe de mim, do possível sentir.
Maria Dorinha
domingo, 4 de setembro de 2011
Amor é futebol
Amor é futebol
Uns se machucam na troca
Outros não marcam pênalti
Outros nem são escalados
Outros quase marcam gol
E nos faz gritar é quase amor.
Contemporaneamente, amor talvez seja futebol
De euforia na hora do jogo
De torcida para que o time comandado pelo coração ganhe.
É decepção quando se aposta o último tostão
E perde o almoço do amanhã
Outras vezes é comemoração de risos, copos e corpos.
Também tem o campeonato
É necessário muito mais de que uma jogada de paixão...
Maria Dorinha
04/07/2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
AMAR...
sábado, 25 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
Se tantas quimeras soubessem
que de perda me perdi no medo
de amar no mar de pureza e dor.
Se tantas certezas soubessem
do medo do meu próprio
destravado amor.
Se o tempo entendesse o amor
apenas existiria a menção
do presente em flor...
Se a minha alma redimisse
o jogo de tanto pudor
te suplicaria pela triste sina
de amar somente pelo seu amor...
Maria Dorinha,
17/05/2011.
sábado, 16 de abril de 2011
A academia de corpos
a perfeição dos deuses
suor, músculos em ação.
Mergulho em uma esteira,
aqueço e ativo a fluidez dos líquidos
que me banham em violentas golfadas,
que pulsam o coração em dilacerada.
Como se o sangue ao fluir através das veias
não fosse entornado de uma bebida quente ,
suave e vermelha,
que permeia as células
e vaga retirando as impurezas
que povoam o continente
de um corpo em sua grandeza...
Aciona a adrenalina e força os músculos
a carregar os pesos da vida que encharca a alma.
É como se agenciasse em fato,
a vigia de o espanto de viver neste mundo em ato.
Corro, paro, suo e desfaleço como algo já vivido em melhor apreço...
Maria Dorinha,16/04/2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
terça-feira, 8 de março de 2011
que de ar se revestiu toda existência.
Pelo desejo que se saciou na dor
o grande ensejo;
pelo corpo,
do ato, da emoção,
pelas vicissitudes...
Graça pela pele, pelo adorno
pelas esferas celestes das leis da natureza mulher...
Graça por uma vida, parte do parir,
do encanto
que por vezes se verte em pranto
pela vontade controlada de não ser...
Por tudo, pelo nada
por agora,
uma simples consonância
Maria Dorinha,
07/03/2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
CALEI
Calei ao dizer amo-te...
Palavras que não veio ao termo,
O tempo se esvaiu o momento...
Calei
Por tempo em dizer te amo...
Palavras que talvez soem ao esmo,
Um tempo que se foi
É o tempo...
Maria Dorinha
12/02/2011, 11h.
Pois, elas só alimentam da sua capacidade de amar, sugam essa beleza inefável própria do ser humano, embora nos dias de hoje seja transmutada por outras conotações.
As pessoas “que pregam o amor” na verdade precisam de alimento para nutrir a sua carência de amor ou a sua incapacidade de amar.
Seduzem porque é necessário para a sobrevivência da sua alma, do seu espírito...
Por que sem isso, nada tem sobrevivência e importância à elas.
Quando já saciaram desse alimento, mesmo que seja onírico, porque as pessoas não sabem experenciar e materializar o seu amor, partem para outro alimento, como predadores...
Quando amor enfraquece, porque nenhum amor sobrevive de anseios, o predador sai de dia, de noite, de madrugada para saciar a sua fome de amor.
Apenas, um provador de si, da carne sem alma...
Maria Dorinha
o meu amor terno
selvagem
sensível
mulher...
Guardei-me para ti
ao teu furor,
um pouco de mim,
as asas em fim
o tudo que te convier...
Guardei-me feito homeopatia,
em doses pequenas,
suave veneno,
mas que pela potência,
mata-te de amor...
Guardei-me em casulo,
que se fecha com medo do predador...
Maria Dorinha,
12/02/2011.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
que se dividem em temporalidade,
conforme o reflexo do luar...
Na lua cheia me visto de coragem,
irradio luz e quiçá uma miragem
de sedução e glamour...
Na lua minguante detenho em medo
até do amor que me faz vibrar
e me apaixonar...
Na lua quarto crescente eu me arrependo,
de tamanha desmedida do anti amor...
Na lua crescente me encho de esperança
que o amor volte, pois a noite se veste
e mira num luar de amar...
Maria Dorinha
06/02/2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
SÓ QUERO O SILÊNCIO
Só quero o silêncio
Silêncio da minh’ alma
Do meu coração
Da minha mente...
Silêncio para compreender o mundo,
a vida, o ser humano.
Silenciar no meu amar!
Silêncio, silêncio, silêncio...
Silêncio por horas,
Silêncio, talvez, por uma eternidade.
Silenciar esse é o meu canto...
Maria Dorinha,
O2/01/2011 às 09h00min
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
a nossa existência.
Não é externo
feito ciência, negócios, leis ou
conjecturas arquitetônicas...
O amor é um movimento interno do coração,
sem vaidade, sem maquiagem,
sem idade, sem medição...
Amar é sair do compasso,
traçado pela meta medonha
de tudo que se diz o contrário do amar...
Maria Dorinha,
31/01/2011
domingo, 30 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
AMAR!
Maria Dorinha,
26/01/2011,
Amar a vida, amar você
Perdidamente amar...
Amar a alma,
Amar a pele
Amar a cor
Amar o amor...
Amar a tudo que se convém,
E não amar aquele que se desdém...
Amar na primavera
Como desabrochar em flor
Feito beija flor
Que ao sabor do néctar
Plana em vôo
Infinitamente em graça
Para o seu amor...
Amar no verão
Onde sol aquece os corpos
que em união do suor
se acoplam.
Amar no outono,
Onde o farfalhar
Das folhas no chão
Inspira os ais do amor...
Amar no inverno
E aquecer nos beijos ardentes
que queimam
feito brasa
com amor...
Amar você,
Amar a vida
Amar o amor...
ONDE ESTÁ VOCÊ
Onde está você
meu príncipe errante?
A minha alma triste
Procura alguma cadência de amor,
e nas horas da minha demência,
esqueço as horas de mágoa
penitência
onde o corpo arde,
perece
-É eleito, meu doce infante!
Vagueio feito anjo que plasma
em sonhos alados...
-E finjo acordar constante...
Maria Dorinha, 26/01/2011,
No recôncavo da imaginação
e no peito um sentimento,
que não se desterra
do meu coração...
Invento o mundo em horas ao vento
E caminho, mentindo a mim mesma
na certeza de te esquecer...
Tudo são quimeras
e me revolto com o tempo.
- Presentemente faz parte do meu viver...
Maria Dorinha, 26/01/2011
Às 09h00min
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
A domar os meus medos
A não erudição...
Quero falar da pizza
Da chuva
Da conversa fiada
De sorrir desaprumada...
Quero olhar através dos teus olhos maduros,
escutar tua fala como lâmina que me atravessa
corta, sangra e fere com verdades cruéis
da minha existência...
Estou cá sem máscara,
tal como sou, descoberta,
numa realidade de essência...
Maria Dorinha, 17/01/2010.
sábado, 15 de janeiro de 2011
se acaso não enxergas o sentimento em flor.
Por que há de se passar tempo em branco
a se confundir migalhas e prantos
por uma obra do acaso, a se saber
quando será um sim...
Meu amor é de tamanho regalo,
cambaleante nas incertezas
como incerto é o teu amor...
Maria Dorinha,
15/01/2010, às 18h00min.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
LINGUAGEM DISSONANTE
Linguagem Dissonante
Da linguagem o desfalecimento ao ermo,
que castamente vem com uma ilusão,
e em letras vazias emudecem em dor a alma,
que cega tristemente a linguagem do corpo,
por atar em seu próprio deslocamento
sem vibração da sensação...
Ao redor da voz,
arrebata o ventre
e cinge a uma paixão solvente...
As falas são a boca sedenta,
cujas letras em toques anseiam
um amor não ascético,
que desnuda o sentido do prazer...
***********
As palavras se perdem em antinomia constante,
não são o sentir e o poder...
Refletem um mal em posse
que é estranho, por vez insano,
por violar os sentidos de viver...
Cada alfabeto,
nada mais é do que o grito mudo,
de um sinal alado,
da dissonância de o próprio querer...
**********
Sou uma estranha contrária
das letras que me corroem,
que me destroem.
Pois, são expressões mudas,
de um toque espinhoso
duma marca d’água que escorre
na forma espasmódica de um ser...
Apenas fantasmagoria,
que vaga como fantasia num alvorecer,
e afoga todo um bem querer...
Maria Dorinha, escrito em
03/06/09.
FRASE
TODAS AS METÁFORAS SÃO PEQUENAS PARA DEFINÍ-LO OU EXPLICÁ-LO."
(Maria Dorinha)
domingo, 2 de janeiro de 2011
SONETOS À UM AMOR
Maria Dorinha,
02/01/2011, ÀS 23:OO.
És a melodia que me ajunta
as partes dissonantes de mim mesma.
Escuto um gemido de alerta,
que irradia carícias vindouras
de um amor carente de o amor...
Sentes a alma e as leis da natureza,
que de tão natural,
ungiu dois corpos flamejantes em sintonia total...
Às vezes a melancolia me ronda,
nesta passagem ornamentada
de acidentes naturais.
Mas, os meus olhos vêem a ti amado,
pelos quais te fito através da penumbra,
majestoso, e é o meu amado escultural...
E de dia que benção aos meus olhos
quando vejo sua sombra em nu tão vivo,
que me cobre o corpo pequeno,
que emana sensação,
de um sentimento plácido
mas, liberto de paixão...