segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Um sentido qualquer para sobrevivência do amar.

Um sentido qualquer para sobrevivência do amar.

Há um sentido que deixa a vida passar,

Tempo de recolhimento, onde nada há de se gostar.

Há um vazio que não se preencherá,

Porque de tanto tempo perdido

-Nada irá completar!

Há uma existência que um dia talvez vá chegar

Onde prenderá esse meu sentido

E o domará para nunca escapar

E fazer desse vôo um verdadeiro amar...

Hã um tempo de carência que nada irá suplantar,

Vejo tudo como miragem

Onde nada quero encontrar...

Um dia que é noite, onde quero te encontrar

E não te busco pelo medo de não me achar...

Quantas vidas se passam sem se viver,

No meu dúbio tempo que faz padecer.

Nem mesmo me compreendo

Porque solto o meu querer,

Será destino, será desatino

Que eu olho e deixo perecer...

Quisera ter uma fera

Que me faz correr

e me ensina que a vida

é o amor que se tem para sobreviver.

Deixo passar como navio em águas barrentas

onde se perde um tesouro ao mar...

Mas são forças que aprisiona

uma vida sem que haja um sentido para se livrar...