Sonetos à um amor
Maria Dorinha,
02/01/2011, ÀS 23:OO.
És a melodia que me ajunta
as partes dissonantes de mim mesma.
Escuto um gemido de alerta,
que irradia carícias vindouras
de um amor carente de o amor...
Sentes a alma e as leis da natureza,
que de tão natural,
ungiu dois corpos flamejantes em sintonia total...
Às vezes a melancolia me ronda,
nesta passagem ornamentada
de acidentes naturais.
Mas, os meus olhos vêem a ti amado,
pelos quais te fito através da penumbra,
majestoso, e é o meu amado escultural...
E de dia que benção aos meus olhos
quando vejo sua sombra em nu tão vivo,
que me cobre o corpo pequeno,
que emana sensação,
de um sentimento plácido
mas, liberto de paixão...