quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Há tanto amor

Dói a alma

Embriaga qualquer calma

Tudo aflita, nada dissipa

Nesse tempo cíclico

De amar a não vez parida

Há amor que não perdura

-Vaga... Em época sem chegada e sem partida

Há vida!

Que se nega

Na encruzilhada do destino

E brinca e goza do desatino

De ser deus

A única dona de uma sorte

De se perder com própria morte...

Maria Dorinha, em 26/10/2011

Às 20h00min